Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 10 de 10
Filter
1.
Arq. bras. cardiol ; 118(1): 77-87, jan. 2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1360119

ABSTRACT

Resumo Fundamento A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) e a hipertrofia ventricular esquerda (HVE) secundária à hipertensão arterial sistêmica (HAS) podem estar associadas a anormalidades funcionais do átrio esquerdo (AE). Objetivos Caracterizar a mecânica do AE na CMH e na HAS e avaliar qualquer correlação com a extensão da fibrose ventricular esquerda medida por ressonância magnética cardíaca (RMC) em pacientes com CMH. Métodos A função longitudinal do AE derivada do ecocardiograma bidimensional com speckle tracking foi adquirida a partir de cortes apicais de 60 pacientes com CMH e 34 indivíduos controles, pareados por idade. Pacientes com CMH também foram submetidos à RMC, com medida da extensão do realce tardio por gadolínio. A associação com parâmetros de strain do AE foi analisada. Valores p < 0,05 foram definidos como estatisticamente significativos. Resultados A média da fração de ejeção do ventrículo esquerdo não foi diferente entre os grupos. A razão E/e' estava comprometida no grupo CMH e preservada no grupo controle. A mecânica do AE estava significativamente reduzida na CMH em comparação aos pacientes com HAS. O strain rate do AE nas fases de reservatório (SRrAE) e na fase contrátil (SRctAE) foram os melhores parâmetros de discriminação de CMH com uma área sob a curva (AUC) de 0,8, seguido do strain do AE na fase de reservatório (SrAE) (AUC 0,76). O SRrAE e o SRctAE apresentaram elevada especificidade (89% e 91%, respectivamente), e o SrAE apresentou sensibilidade de 80%. Um decréscimo de 2,79% no strain rate do AE na fase de condução (SRcdAE) foi preditor de um aumento de 1 cm na extensão do RT pelo gadolínio (r2=0,42, β 2,79, p=0,027). Conclusões O SRrAE e o SRctAE foram os melhores fatores de discriminação de HVE secundária à CMH. O SRcdAE foi preditor do grau de fibrose ventricular esquerda avaliada por RMC. Esses achados sugerem que a mecânica do AE pode ser um potencial preditor de gravidade de doença na CMH.


Abstract Background Hypertrophic cardiomyopathy (HCM) and left ventricular hypertrophy (LVH) secondary to systemic hypertension (HTN) may be associated with left atrial (LA) functional abnormalities. Objectives We aimed to characterize LA mechanics in HCM and HTN and determine any correlation with the extent of left ventricular (LV) fibrosis measured by cardiac magnetic resonance (CMR) in HCM patients. Methods Two-dimensional speckle tracking-derived longitudinal LA function was acquired from apical views in 60 HCM patients, 60 HTN patients, and 34 age-matched controls. HCM patients also underwent CMR, with measurement of late gadolinium enhancement (LGE) extension. Association with LA strain parameters was analyzed. Statistical significance was set at p<0.05. Results Mean LV ejection fraction was not different between the groups. The E/e' ratio was impaired in the HCM group and preserved in the control group. LA mechanics was significantly reduced in HCM, compared to the HTN group. LA strain rate in reservoir (LASRr) and in contractile (LASRct) phases were the best discriminators of HCM, with an area under the curve (AUC) of 0.8, followed by LA strain in reservoir phase (LASr) (AUC 0.76). LASRr and LASR-ct had high specificity (89% and 91%, respectively) and LASr had sensitivity of 80%. A decrease in 2.79% of LA strain rate in conduit phase (LASRcd) predicted an increase of 1cm in LGE extension (r2=0.42, β 2.79, p=0.027). Conclusions LASRr and LASRct were the best discriminators for LVH secondary to HCM. LASRcd predicted the degree of LV fibrosis assessed by CMR. These findings suggest that LA mechanics is a potential predictor of disease severity in HCM.


Subject(s)
Humans , Cardiomyopathy, Hypertrophic/complications , Cardiomyopathy, Hypertrophic/diagnostic imaging , Contrast Media , Fibrosis , Hypertrophy, Left Ventricular/complications , Hypertrophy, Left Ventricular/diagnostic imaging , Gadolinium
2.
Arq. bras. cardiol ; 116(5): 928-937, nov. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1248895

ABSTRACT

Resumo Fundamento: Embora a elevação não isquêmica da troponina seja frequentemente observada em pacientes admitidos no pronto-socorro (PS), não há consenso quanto ao seu manejo. Objetivos: Este estudo teve como objetivo caracterizar os pacientes admitidos no PS com elevação da troponina não-isquêmica e identificar potenciais preditores de mortalidade nessa população. Métodos: Este estudo observacional retrospectivo incluiu pacientes do PS com resultado positivo no teste da troponina entre junho e julho de 2015. Pacientes com diagnóstico clínico de síndrome coronariana aguda (SCA) foram excluídos. Os dados demográficos dos pacientes e as variáveis clínicas e laboratoriais foram extraídos dos prontuários médicos. Os dados do seguimento foram obtidos por 16 meses ou até a ocorrência de morte. O nível de significância estatística foi de 5%. Resultados: A elevação da troponina sem SCA foi encontrada em 153 pacientes no PS. A mediana (IIQ) de idade dos pacientes foi de 78 (19) anos, 80 (52,3%) eram do sexo feminino e 59 (38,6%) morreram durante o seguimento. A mediana do período de seguimento (IIQ) foi de 477 (316) dias. Os sobreviventes eram significativamente mais jovens 76 (24) vs. 84 (13) anos; p=0,004) e apresentaram uma maior proporção de elevação da troponina isolada (sem elevação da creatina quinase ou mioglobina) em duas avaliações consecutivas: 48 (53,9%) vs. 8 (17,4%), p<0,001. Os sobreviventes também apresentaram menor taxa de tratamento antiplaquetário e internação no mesmo dia. Na regressão logística multivariada com ajuste para variáveis significativas na análise univariada, a elevação isolada da troponina em duas avaliações consecutivas mostrou hazard ratio = 0,43 (IC95% 0,17-0,96, p=0,039); hospitalização, tratamento antiplaquetário anterior e idade permaneceram independentemente associados à mortalidade. Conclusões: A elevação isolada da troponina em duas medidas consecutivas foi um forte preditor de sobrevida em pacientes no PS com elevação da troponina, mas sem SCA.


Abstract Background: Although non-ischemic troponin elevation is frequently seen in patients admitted to the emergency department (ED), consensus regarding its management is lacking. Objectives: This study aimed to characterize patients admitted to the ED with non-ischemic troponin elevation and to identify potential mortality predictors in this population. Methods: This retrospective observational study included ED patients with a positive troponin test result between June and July of 2015. Patients with a clinical diagnosis of acute coronary syndrome (ACS) were excluded. Data on patient demographics and clinical and laboratory variables were extracted from medical records. Follow-up data were obtained for 16 months or until death occurred. The statistical significance level was 5%. Results: Troponin elevation without ACS was found in 153 ED patients. The median (IQR) patient age was 78 (19) years, 80 (52.3%) were female and 59(38.6%) died during follow-up. The median (IQR) follow-up period was 477(316) days. Survivors were significantly younger 76 (24) vs. 84 (13) years; p=0.004) and featured a higher proportion of isolated troponin elevation (without creatine kinase or myoglobin elevation) in two consecutive evaluations: 48 (53.9%) vs. 8 (17.4%), p<0.001. Survivors also presented a lower rate of antiplatelet treatment and same-day hospitalization. In the multivariate logistic regression with adjustment for significant variables in the univariate analysis, isolated troponin elevation in two consecutive evaluations showed a hazard ratio= 0.43 (95%CI 0.17-0.96, p=0.039); hospitalization, previous antiplatelet treatment and age remained independently associated with mortality. Conclusions: Isolated troponin elevation in two consecutive measurements was a strong predictor of survival in ED patients with troponin elevation but without ACS.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Troponin I , Acute Coronary Syndrome/diagnosis , Prognosis , Biomarkers , Emergency Service, Hospital , Hospitalization
3.
Arq. bras. cardiol ; 110(2): 132-139, Feb. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-888019

ABSTRACT

Abstract Background: Simplified projected aortic valve area (EOAproj) is a valuable echocardiographic parameter in the evaluation of low flow low gradient aortic stenosis (LFLG AS). Its widespread use in clinical practice is hampered by the laborious process of flow rate (Q) calculation. Objetive: This study proposes a less burdensome, alternative method of Q calculation to be incorporated in the original formula of EOAproj and measures the agreement between the new proposed method of EOAproj calculation and the original one. Methods: Retrospective observational single-institution study that included all consecutive patients with classic LFLG AS that showed a Q variation with dobutamine infusion ≥ -15-% by both calculation methods. Results: Twenty-two consecutive patients with classical LFLG AS who underwent dobutamine stress echocardiography were included. Nine patients showed a Q variation with dobutamine infusion calculated by both classical and alternative methods ≥ -15-% and were selected for further statistical analysis. Using the Bland-Altman method to assess agreement we found a systematic bias of 0,037 cm2 (95% CI 0,004 - 0,066), meaning that on average the new method overestimates the EOAproj in 0,037 cm2 compared to the original method. The 95% limits of agreement are narrow (from -0,04 cm2 to 0,12 cm2), meaning that for 95% of individuals, EOAproj calculated by the new method would be between 0,04 cm2 less to 0,12 cm2 more than the EOAproj calculated by the original equation. Conclusion: The bias and 95% limits of agreement of the new method are narrow and not clinically relevant, supporting the potential interchangeability of the two methods of EOAproj calculation. As the new method requires less additional measurements, it would be easier to implement in clinical practice, promoting an increase in the use of EOAproj.


Resumo Fundamento: A área valvular aórtica projetada simplificada (AEOproj) é um parâmetro ecocardiográfico valioso na avaliação da estenose aórtica de baixo fluxo e baixo gradiente (EA BFBG). Sua utilização na prática clínica é limitada pelo trabalhoso processo de cálculo da taxa de fluxo (Q). Objetivos: Este estudo propõe um método alternativo, menos complexo, para o cálculo da Q para ser incorporado na fórmula original da AEOproj, e mede a concordância entre o novo método proposto para o cálculo da AEOproj em comparação ao método original. Métodos: Estudo retrospectivo, observacional, unicêntrico que incluiu todos os pacientes com AE BFBG clássica com variação da Q com infusão de dobutamina ≥ -15-% por ambos os métodos. Resultados: Foram incluídos 22 pacientes consecutivos com AE BFBG clássico, que se submeteram à ecocardiografia sob estresse com dobutamina. Nove pacientes apresentaram uma variação da Q com infusão de dobutamina calculada tanto pelo método clássico como pelo método alternativo ≥ -15-%, e foram selecionados para análise estatística. Utilizando método Bland-Altman para avaliar a concordância, encontramos um viés sistemático de 0,037 cm2 (IC 95% 0,004 - 0,066), o que significa que, em média, o novo método superestima a AEOproj em 0m037 cm2 em comparação ao método original. Os limites de concordância de 95% são estreitos (de -0,04 cm2 a 0,12 cm2), o que significa que para 95% dos indivídios, a AEOproj calculada pelo novo método estaria entre 0,04 cm2 menos a 0,12 cm2 mais que a AEOproj calculada pela equação original. Conclusão: O viés e os limites de 95% de concordância do novo método são estreitos e não são clinicamente relevantes, o que corrobora a intercambialidade dos dois métodos de cálculo da AEOproj. Uma vez que o novo método requer menos medidas, seria mais fácil de ser implementado na prática clínica, promovendo um aumento na utilização da AEOproj.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Aortic Valve/diagnostic imaging , Aortic Valve Stenosis/diagnostic imaging , Echocardiography, Stress/methods , Aortic Valve/physiopathology , Severity of Illness Index , Blood Flow Velocity , Infusions, Intravenous , Echocardiography, Doppler/methods , Retrospective Studies , Ventricular Function, Left , Dobutamine/administration & dosage , Adrenergic beta-1 Receptor Agonists/administration & dosage , Hemodynamics
5.
Arq. bras. cardiol ; 105(5): 519-526, Nov. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-765002

ABSTRACT

Atrial fibrillation (AF) is the most common cardiac arrhythmia and is associated with an unfavorable prognosis, increasing the risk of stroke and death. Although traditionally associated with cardiovascular diseases, there is increasing evidence of high incidence of AF in patients with highly prevalent noncardiovascular diseases, such as cancer, sepsis, chronic obstructive pulmonary disease, obstructive sleep apnea and chronic kidney disease. Therefore, considerable number of patients has been affected by these comorbidities, leading to an increased risk of adverse outcomes.The authors performed a systematic review of the literature aiming to better elucidate the interaction between these conditions.Several mechanisms seem to contribute to the concomitant presence of AF and noncardiovascular diseases. Comorbidities, advanced age, autonomic dysfunction, electrolyte disturbance and inflammation are common to these conditions and may predispose to AF.The treatment of AF in these patients represents a clinical challenge, especially in terms of antithrombotic therapy, since the scores for stratification of thromboembolic risk, such as the CHADS2 and CHA2DS2VASc scores, and the scores for hemorrhagic risk, like the HAS-BLED score have limitations when applied in these conditions.The evidence in this area is still scarce and further investigations to elucidate aspects like epidemiology, pathogenesis, prevention and treatment of AF in noncardiovascular diseases are still needed.


A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca mais comum e está associada a um prognóstico desfavorável, aumentando o risco de acidente vascular encefálico e a mortalidade. Apesar de tradicionalmente associada a doenças cardiovasculares, verifica-se atualmente uma elevada incidência de FA em pacientes portadores de doenças não cardiovasculares bastante prevalentes na população geral, como câncer, sepse, doença pulmonar obstrutiva crônica, síndrome da apneia obstrutiva do sono e na doença renal crônica. Assim, cada vez mais um número considerável de doentes é afetado pela concomitância de tais doenças, acarretamento um maior risco de desfechos adversos.Os autores realizaram uma revisão sistemática da literatura buscando elucidar a interação entre essas condições.Existem diversos mecanismos que parecem contribuir para a presença concomitante de FA e doenças não cardiovasculares. Comorbidades em geral, idade avançada, disfunção autonômica, distúrbio eletrolítico e inflamação são comuns a essas doenças e podem predispor à FA.O tratamento de FA nesses pacientes constitui um desafio clínico, especialmente em relação à terapêutica antitrombótica, uma vez que os scores de estratificação de risco tromboembólico como o CHADS2 ou CHADS2DS2VASC, bem como os de risco hemorrágico como o HAS-BLED, apresentam limitações quando aplicados nas doenças em questão.As evidências nesta área ainda são escassas, sendo necessárias investigações futuras para esclarecer aspectos como a epidemiologia, a patogênese, a prevenção e o tratamento da AF nas doenças não cardiovasculares.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Atrial Fibrillation/etiology , Neoplasms/complications , Pulmonary Disease, Chronic Obstructive/complications , Risk Factors , Renal Insufficiency, Chronic/complications , Sepsis/complications , Sleep Apnea, Obstructive/complications
6.
Arq. bras. cardiol ; 94(1): 25-33, jan. 2010. graf, tab
Article in English, Spanish, Portuguese | LILACS | ID: lil-543856

ABSTRACT

Fundamento: O eletrocardiograma (ECG) de admissão tem um grande impacto no diagnóstico e tratamento de síndromes coronarianas agudas (SCA) sem supradesnivelamento do segmento ST. Objetivo: Avaliar o impacto do ECG de admissão no prognóstico da SCA sem supradesnivelamento de ST. População: estudo prospectivo, contínuo, observacional, de 802 pacientes com SCA sem supradesnivelamento de ST de um único centro. Métodos: Os pacientes foram divididos em 2 grupos: A (n=538) - ECG Anormal e B (n=264) - ECG Normal. ECG Normal era sinônimo de ritmo sinusal sem alterações isquêmicas agudas. Um seguimento clínico de um ano foi realizado tendo como alvo todas as causas de mortalidade e a taxa de eventos cardíacos adversos maiores (MACE). Resultados: Os pacientes do Grupo A eram mais velhos (68,7±11,7 vs. 63,4±12,7 anos, p<0,001), apresentavam classes Killip mais altas e pico mais altos de biomarcadores de necrose miocárdica. Além disso, apresentavam menor fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) (52,01±10,55 vs. 55,34± 9,51 por cento, p<0,001), taxa de filtração glomerular, hemoglobina inicial, e níveis de colesterol total. Os pacientes do Grupo B foram mais frequentemente submetidos à estratégias invasivas (63,6 vs. 46,5 por cento, p<0,001) e tratados com aspirina, clopidogrel, beta-bloqueadores e estatinas. Eles também apresentavam mais frequentemente uma anatomia coronária normal (26,2 vs. 18,0 por cento, p=0,45). Foi observada uma tendência à maior mortalidade hospitalar no grupo A (4,6 vs. 1,9 por cento, p=0,054). A análise de Kaplan-Meyer mostrou que a sobrevivência de 1 mês e um ano (95,1 vs. 89.5 por cento, p=0.012) era mais alta no grupo B e o resultado manteve-se significante em um modelo de regressão de Cox (ECG normal HR 0,45 (0,21 - 0,97). Não houve diferenças em relação à taxa de MACE. Conclusão: Em nossa população de pacientes com SCA sem supradesnivelamento de ST, um ECG normal foi um marcador inicial para um bom prognóstico.


Background: Admission ECG has a major impact on the diagnosis and management of non-ST elevation acute coronary syndromes (ACS). Objective: To assess the impact of the admission ECG on prognosis over non-ST ACS. Population: prospective, continuous, observational study of 802 non-ST ACS patients from a single center. Methods: Patients were divided in 2 groups: A (n=538) - Abnormal ECG and B (n=264) - Normal ECG. Normal ECG was synonymous of sinus rhythm and no acute ischemic changes. A one-year clinical follow up was performed targeting all causes of mortality and the MACE rate. Results: Group A patients were older (68.7±11.7 vs. 63.4±12.7Y, p<0.001), had higher Killip classes and peak myocardial necrosis biomarkers. Furthermore, they had lower left ventricular ejection fraction (LVEF) (52.01±10.55 vs. 55.34± 9.51 percent, p<0.001), glomerular filtration rate, initial hemoglobin, and total cholesterol levels. Group B patients were more frequently submitted to invasive strategy (63.6 vs. 46.5 percent, p<0.001) and treated with aspirin, clopidogrel, beta blockers and statins. They also more often presented normal coronary anatomy (26.2 vs. 18.0 percent, p=0.45). There was a trend to higher in-hospital mortality in group A (4.6 vs. 1.9 percent, p=0.054). Kaplan-Meyer analysis showed that at one month and one year (95.1 vs. 89.5 percent, p=0.012) survival was higher in group B and the result remained significant on a Cox regression model (normal ECG HR 0.45 (0.21 - 0.97). There were no differences regarding the MACE rate. Conclusion: In our non-ST elevation ACS population, a normal ECG was an early marker for good prognosis.


Fundamento: El electrocardiograma (ECG) de ingreso tiene un gran impacto en el diagnóstico y tratamiento de síndromes coronarios agudos (SCA) sin supradesnivel del segmento ST. Objetivo: Evaluar el impacto del ECG de ingreso en el pronóstico del SCA sin supradesnivel de ST. Métodos: Población: estudio prospectivo, continuo, observacional, de 802 pacientes con SCA sin supradesnivel de ST de un único centro. Los pacientes se dividieron en 2 grupos: A (n=538) - ECG Anormal y B (n=264) - ECG Normal. ECG Normal era sinónimo de ritmo sinusal sin alteraciones isquémicas agudas. Se realizó un seguimiento clínico de un año teniendo como objetivo todas las causas de mortalidad y la tasa de eventos cardíacos adversos mayores (MACE). Resultados: Los pacientes del Grupo A eran más viejos (68,7±11,7 vs 63,4±12,7 años, p<0,001), presentaban clases Killip más altas y picos más altos de biomarcadores de necrosis miocárdica. Además de ello, presentaban menor fracción de eyección del ventrículo izquierdo (FEVI) (52,01±10,55 vs 55,34± 9,51 por ciento, p<0,001), tasa de filtrado glomerular, hemoglobina inicial, y niveles de colesterol total. Los pacientes del Grupo B fueron sometidos más frecuentemente a estrategias invasivas (63,6 vs 46,5 por ciento, p<0,001) y tratados con aspirina, clopidogrel, betabloqueantes y estatinas. Éstos también presentaban más frecuentemente una anatomía coronaria normal (26,2 vs 18,0 por ciento, p=0,45). Se observó una tendencia a la mayor mortalidad hospitalaria en el grupo A (4,6 vs 1,9 por ciento, p=0,054). El análisis de Kaplan-Meyer mostró que la sobrevida de 1 mes y un año (95,1 vs 89. 5 por ciento, p=0.012) era más alta en el grupo B y el resultado se mantuvo significativo en un modelo de regresión de Cox (ECG normal HR 0,45 (0,21 - 0,97). No hubo diferencias con relación a la tasa de MACE. Conclusión: En nuestra población de pacientes son SCA sin supradesnivel de ST, un ECG normal fue un marcador inicial para un buen pronóstico.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Acute Coronary Syndrome/diagnosis , Electrocardiography/standards , Acute Coronary Syndrome/mortality , Epidemiologic Methods , Hospital Mortality , Prognosis
7.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 13(1): 48-56, jan.-mar. 1998. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-212988

ABSTRACT

Vinte caes foram divididos em dois grupos de dez, sendo um o grupo doador (Grupo 1) e o outro, o receptor (Grupo 2). Todos os animais do grupo 1 foram submetidos a uma toracotomia mediana e sacrificados, para a retirada do coraçao e da valva aórtica; os caes do grupo 2 foram submetidos a uma laparotomia mediana para o implante das valvas aórticas homólogas na aorta abdominal infra-renal. O peso médio dos caes do grupo 1 era de 5,5 + 1,7 kg e o diâmetro médio da aorta descendente de 11,8 + 1,4mm. No grupo 2 o peso médio era de 11,9 + 2,3 kg e o diâmetro da aorta abdominal, de 8,8 + 1,2mm. A operaçao no grupo 2 teve como intercorrência a lesao do conduto linfático, em 4 casos, sendo o tempo médio de isquemia, durante o implante do enxerto homólogo, de 37,6 + 13,3 min. Os animais foram acompanhados por um período de trinta dias, à exceçao de 3. Um cao faleceu no décimo dia de pós-operatório por infarto da artéria mesentérica inferior; um segundo foi sacrificado no décimo quarto dia, por apresentar deiscência parcial da ferida cirúrgica, e o terceiro se evadiu no vigésimo quinto dia de pós-operatório. Dois animais apresentaram deiscência da incisao cirúrgica, levando a uma morbidade de 20 por cento. No trigésimo dia, todos os animais sobreviventes foram submetidos a nova lapartomia, quando foram analisados as aderências da cavidade abdominal e o hematoma em torno do enxerto homólogo, e foram aferidas e registradas as pressoes proximal e distal do enxerto valvar (gradiente médio de 25 mmHg). Após o sacrifício do animal, os enxertos foram explantados para a análise das válvulas que eram normais, à excepçao de dois, que apresentavam trombos e retraçao com fibrose, porém, sem significaçao clínica. Conclui-se que o modelo é viável para estudos futuros sobre valvas aórticas homólogas.


Subject(s)
Animals , Male , Female , Dogs , Heart Valve Prosthesis Implantation/methods , Aortic Valve/surgery , Transplantation, Homologous
8.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 11(3): 216-9, jul.-set. 1996. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-184450

ABSTRACT

É descrita uma nova técnica para contrapulsaçao intra-aórtica, por dissecçao cirúrgica da artéria femoral, e introduçao do balao intra-aórtico através de um segmento de veia safena. A remoçao do balao evita a realizaçao de nova incisao cirúrgica, diminui as causas de obstruçao das artérias e a infecçao de ferida cirúrgica. Foi estudada a evoluçao de 18 pacientes operados.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Intra-Aortic Balloon Pumping/methods , Counterpulsation/methods , Femoral Artery/surgery , Saphenous Vein/surgery
9.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 5(3): 154-9, dez. 1990.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-164305

ABSTRACT

No período de abril de 1980 a março de 1990, foram realizadas oito cirurgias de angioplastias de óstio e/ou tronco de coronária esquerda ou direita. Nao houve mortalidade imediata e esses pacientes foram acompanhados por um período de 1-109 meses (43,2 meses). Houve melhora clínica de classe funcional. Seis pacientes fizeram estudo cineangigráfico das coronárias e do ventrículo esquerdo, revelando uma anatomia de óstio e tronco adequada na área operada, e melhora da contratilidade do ventrículo esquerdo. Na evoluçao tardia houve dois óbios. Um paciente morreu a 39 meses do pós-operatório, com insuficiência cardíaca congestiva e dor anginosa; o outro faleceu em acidente rodoviário, após 109 meses da cirurgia. Estes resultados permitem concluir que a angioplastia por lesoes obstrutivas em óstio ou tronco coronário direito ou esquerdo, isoladas ou associadas a outros defeitos, é um procedimento cirurgico com baixo risco imediato, com evoluçao favorável a longo prazo e que pode ser considerado com o tratamento opcional para revascularizaçao coronária.


Subject(s)
Adult , Male , Humans , Female , Middle Aged , Coronary Disease/surgery , Angioplasty , Follow-Up Studies , Postoperative Complications , Retrospective Studies
10.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 4(1): 94-9, abr. 1989. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-164268

ABSTRACT

O aneurisma adquirido da aorta ascendente é uma rara condiçao na faixa pediátrica. Os autores apresentam 2 casos de crianças de 6 e 12 anos idade com aneurisma sacular da aorta ascendente e estenose aórtica, os quais foram submetidos a correçao cirúrgica, com sucesso.


Subject(s)
Humans , Male , Child , Aortic Aneurysm/surgery , Aortography , Manometry
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL